quinta-feira, 25 de outubro de 2012


Ainda sem solução, Adriano se torna problema presidencial no Flamengo

Zinho divide responsabilidade com Patricia, e reunião vai definir futuro do jogador. Dirigentes sugeriram que ele ficasse no banco diante do São Paulo

Por Janir Júnior
Adriano flamengo apresentação patricia amorim (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)Patricia Amorim vai decidir o futuro de Adriano no
Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
Diante de nova conduta errada de Adriano, sobrou novamente para Zinho a missão de encontrar soluções para o futuro do jogador. Mas dessa vez o assunto virou problema presidencial. Ao mesmo tempo em que o diretor não foge da responsabilidade, a alta cúpula do Flamengo participará de qualquer medida em relação ao atacante, que já foi multado, levou três advertências – o que dá direito a demissão por justa-causa – e teve o contrato de imagem rescindido. Em breve, uma reunião entre os departamentos definirá o melhor rumo a tomar.
Comunicada sobre a necessidade de se posicionar no caso Adriano, a presidente Patricia Amorim ainda não apresentou definição sobre o assunto. O caso permanece em aberto. Zinho está no limite com o jogador, uma vez que já aplicou todas as punições possíveis.
Internamente, chegou a haver pressão de dirigentes para que Adriano ficasse no banco diante do São Paulo, no último domingo. Dorival Júnior e Zinho, cientes de que o jogador não estava nas condições ideais, se posicionaram contra a ideia. E, no treino de sábado, o atacante deixou claro que ainda precisa de tempo para estrear, ao deixar a atividade com dores musculares na coxa. A comissão técnica espera uma sequência de treinamentos de Adriano para que ele possa ser relacionado para um jogo.
A ideia da contratação do atacante veio com maior força de cima do clube do que do próprio departamento de futebol.
Com o novo problema, a demissão chegou a ser discutida no futebol, mas Adriano deve ser perdoado diante de nova ausência no treino de terça-feira e da má conduta fora de campo. Mas dessa vez o perdão – ou não – terá que ser presidencial.

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